Presidente da Fabus se encontra com Michel Temer e discute situação da indústria de ônibus
Publicado em: 10 de junho de 2016
Grupo de empresários, entre eles o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, apresentaram cinco medidas que consideram essenciais para a retomada da confiança e recuperação do nível de investimento
ADAMO BAZANI
O presidente interino Michel Temer soube de viva voz detalhes da atual situação da indústria de ônibus no Brasil.
Na última quarta-feira, dia 8 de junho, Temer e os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, da “Indústria, Comércio exterior e Serviços”, Marcos Pereira, e o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimento, Moreira Franco, receberam em torno de 200 empresários de diversos setores.
Entre eles, estava o presidente da Fabus – Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus, José Antônio Fernandes Martins, que também é diretor executivo da Marcopolo.
Martins comentou com Temer a situação da indústria de ônibus.
Segundo dados da Fabus, que reúne os fabricantes de carrocerias, somente neste ano, a produção registra queda acumulada de 46,7% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado.
Ainda segundo Martins, levando em consideração o período de 2014 até o primeiro semestre de 2016, a queda na produção de ônibus já soma 70% .
Segundo o executivo, mesmo com aumentos das exportações, as encomendas dos outros países não foram suficientes para contornar a crise do mercado interno.
Diversas lideranças empresariais compareceram ao encontro. Entre elas, o presidente da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf.
Os empresários apresentaram ao presidente interino uma lista com cinco pontos que consideram fundamentais para que o governo adote como medidas emergenciais a fim de recuperar a confiança do empresariado e consequentemente o nível de investimentos.
São eles:
- Não aumentar impostos
- Redução dos juros. Segundo os empresários, o atual índice de 14,25% ao ano inviabiliza investimentos.
- Facilitação do crédito para investimentos, incluindo o setor de bens de capital, como é a indústria de ônibus.
- Aceleração dos investimentos em infraestrutura, incluindo mobilidade urbana. Para isso, deve haver um cronograma que contemple a formalização de mais PPPs – Parcerias Público Privadas de maneira mais rápida.
- Estímulo à exportação
O presidente interino Michel Temer e os ministros ficaram de analisar as propostas.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Amigos, boa noite.
Enquanto houver desperdício do erário público isso será impossível.
BRT do Recife.
Aerotrens de Sampa.
Metro do RJ
BRT BH
Ciclovia RJ
E outros que eu não vi.
Caso contrário, independentemente de sigla ou cor, nada mudará nesse Brasil.
CPMF Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaooooooooooooo!
Att,
Paulo Gil