Governo Federal repassa R$ 11 milhões para obras de corredores de ônibus e contra enchentes em São Paulo

Publicado em: 22 de abril de 2016

No entanto, há atrasos de repasses de verbas do PAC em torno de R$ 400 milhões

ADAMO BAZANI/AE

O Governo Federal vai repassar R$ 11 milhões para obras de mobilidade e antienchentes na capital paulista.

Parte do dinheiro vai ser para a conclusão do Terminal Itaquera, na zona leste de São Paulo, e para um trecho do corredor de ônibus da Estrada do M Boi Mirim, na zona sul da capital paulista.

As informações constam no Portal Transparência, do Governo Federal e foram trazidas pelo repórter Bruno Ribeiro, do jornal O Estado de São Paulo.

As obras antienchentes que devem receber os recursos são os Córregos Zavuvus e Aricanduva.

Juntas, as quatro obras devem ter custo total perto de R$ 200 milhões.

Apesar de se um avanço, o Governo Federal deixou de repassar um total de R$ 400 milhões do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento já anunciados para a cidade de São Paulo e que ajudariam a colocar no papel uma parte relevante dos 173,4 quilômetros de corredores de ônibus anunciados pelo prefeito Fernando Haddad no primeiro trimestre da gestão.

Para cumprir em parte o cronograma de obras, Fernando Haddad começou gastar recursos próprios da prefeitura na expectativa de receber do governo federal e reembolsar os investimentos. É como se fosse um “cheque especial do PAC”. No entanto, por causa da crise econômica e fiscal do Governo Federal, a arrecadação da cidade de São Paulo começou a cair sensivelmente.

No primeiro trimestre deste ano, houve uma queda real, já corrigida pela inflação, de 8,6% em relação ao primeiro trimestre de 2015. Entre janeiro e março deste ano foram arrecadados R$ 12,5 bilhões pela prefeitura de São Paulo. No mesmo período do ano passado foram R$ 13,6 bilhões.

A queda na arrecadação do governo estadual também influenciou.

As cidades recebem repasses do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. A arrecadação do Estado de São Paulo caiu 2%, interferindo também nos cofres da prefeitura da capital paulista.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes