Governo Federal confirma estudos para beneficiar importação de ônibus elétricos
Publicado em: 23 de novembro de 2015
Caminhões e comerciais leves seriam beneficiados. Ainda há dúvidas sobre o impacto na indústria nacional
ADAMO BAZANI
Depois de alterar as alíquotas de importação de carros de passeio elétricos, elétricos híbridos ou movidos a hidrogênio, o Governo Federal confirmou que estuda reduzir a tributação sobre ônibus, caminhões tipo VUC – Veículo Urbano de Carga e veículos comerciais leves com este tipo de tração que poluem menos.
A confirmação foi revelada pela diretora de Indústrias de Equipamentos de Transporte do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior, Margarete Gandini, ao Portal Brasil, site que é do governo.
No dia 27 de outubro deste ano, a Camex – Câmara de Comércio Exterior publicou a resolução de número 96 que passou a alíquota de importação de carros de passeio elétricos, híbridos ou a hidrogênio de 35% para alíquota zero, de 2%, de 4%, de 5% ou de 7%, dependendo da eficiência energética do veículo.
“Novas medidas estão sendo discutidas no âmbito do governo federal voltadas para os ônibus e os comerciais leves para entrega ponto a ponto, em grandes centros urbanos”. – disse a diretora.
Para os taxistas, uma das iniciativas estudadas é criar uma espécie de leasing para financiar as baterias dos veículos elétricos.
Em relação a ônibus, a dúvida é se a medida de estimular a importação não vai afetar a indústria nacional destes veículos de transportes coletivos mais limpos, podendo criar uma concorrência desigual ou mesmo não tornar inicialmente vantajosa a produção local.
No Brasil, existem empresas que já fazem ônibus de tração elétrica, como a Eletra, de São Bernardo do Campo, que produz há mais de 30 anos ônibus elétricos híbridos, a bateria e trólebus, e a Volvo, em Curitiba, que desde 2012 mantém uma linha de produção de ônibus elétricos híbridos. A chinesa BYD já está treinando funcionários e fazendo protótipos na planta de Campinas, no interior de São Paulo. No entanto, dependendo da medida do governo, a empresa pode ser beneficiada porque até 2017 deve apenas montar no Brasil os ônibus feitos na China.
A diretora de Indústrias de Equipamentos de Transporte do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior, Margarete Gandini, disse que com a medida de desonerar ônibus elétricos importados o governo quer aumentar a demanda interna para depois estimular a produção local.
Veja e ouça:
https://www.youtube.com/watch?v=S3Vr9ESJ3YY
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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Para que importar ônibus elétricos se a indústria nacional tem plenas condições de produzir eles aqui mesmo?
Espero q dê certo! se der FINALMENTE VAI SER UMA DENTRO DADA POR ESSE GOVERNO NOJENTO NOSSO E POR NOSSA OPOSIÇÃO AGUA COM AÇUCAR !! MAIS EMPREGOS !! APESAR DE Q NÃO É MUITO BOM DEIXAR OS CHINESES E ETC. … SE EXPANDIREM MUITO AQUI! AFINAL…A CHINA AINDA É COMUNISTA!! COMUNISMO É DO DIABO !
Amigos, boa noite.
Lamentavel essa medida, para nao dizer outra coisa.
Tem de prestigiar a industria nacional e os eleitores contribuintes.
Memoria fraca.
Att,
Paulo Gil