Justiça suspende licitação dos transportes de Mauá

ônibus

Ônibus da Express Brasil, uma das participantes do processo de licitação dos transportes de Mauá, que foi suspenso pela Justiça.

Justiça determina suspensão da licitação de Mauá
Empresa de Baltazar está entre as participantes. Express, da Zona Leste, também era participante
ADAMO BAZANI – CBN
A licitação dos transportes coletivos de Mauá, na Grande São Paulo, foi suspensa por determinação judicial.
A abertura dos envelopes do processo, após polêmico descredenciamento das duas empresas de ônibus, Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte de Passageiros, deveria ocorrer nesta sexta-feira. O juiz Rosselberto Himenes, de Manaus, a pedido da Viação Cidade de Mauá, determinou a suspensão da licitação depois de decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas, que restabeleceu liminar que impede o descredenciamento da Viação Cidade de Mauá.
Viação Cidade de Mauá, de Baltazar José de Sousa, e Leblon Transporte de Passageiros, da família Isaak, foram descredenciadas e declaradas inidôneas pela prefeitura de Mauá após supostas consultas indevidas ao sistema de bilhetagem eletrônica.
O descredenciamento e a declaração de inidoneidade não são consenso nem na própria prefeitura de Mauá.
A procuradora do município, Thais de Almeida Miana, em parecer de 27 de junho de 2013, acatou os argumentos da Leblon Transporte de Passageiros, reconhecendo que as consultas não só foram autorizadas pela prefeitura, como as empresas receberam treinamento para os procedimentos. Ela recomendou uma sindicância mais técnica e com menos elementos subjetivos : a que descredenciou as empresas era basicamente formada por provas testemunhais.
O prefeito Donisete Braga, PT-SP, e o ex-secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, pré-candidato ao cargo de deputado estadual pelo PT de São Paulo, ignoraram o parecer da procuradora e seguiram com o descredenciamento.
A atitude foi vista como manobra para restabelecer o monopólio dos transportes na cidade.
A prefeitura negou, mas depois lançou um modelo de edital que oficializa o monopólio. Apenas uma empresa, não podendo ser consórcio, será responsável por operar os transportes na cidade que atendem por dia cerca de 150 mil pessoas.
Em vez de sete empresas, como o prefeito Donisete Braga disse a alguns jornalistas, apenas quatro entregaram propostas:
Suzantur, que assinou um contrato emergencial de 180 dias com a prefeitura em outubro do ano passado. Apesar de serem descontados os dias que a empresa ficou parada pela disputa judicial envolvendo a prefeitura e as outras viações, os 180 dias já extrapolaram.
Princesa Turismo, do Mato Grosso
Express, antiga Novo Horizonte e depois Itaquera Brasil, proveniente da Cooperativa Nova Aliança e investigada pelo Ministério Público de São Paulo por irregularidades operacionais, confusão jurídica e desvios de recursos públicos.
Viação Diadema, de Baltazar José de Sousa, que hoje só existe no papel, mas que antes da construção do corredor de trólebus operava no ABC.
Até o início desta tarde, a prefeitura disse que não foi notificada.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Comentários

Comentários

  1. Professor Paulo disse:

    Express??? CARA, SINCERAMENTE CAÍ DA CADEIRA AGORA….INACREDITÁVEL.

    1. vini disse:

      imagina ela em maua trocar a leblon por ela

  2. marcos disse:

    E agora o que vai acontecer ?

  3. virou palhasada o juiz deu a vitória pra Leblon e o juiz de Manaus manda suspender a licitação de maua

  4. jackson disse:

    Tão de tiração mesmo não é a suspensaão da licitação já veio tarde depois que a leblon já desistiu de operar em mauá e vendeu todos carros. Esse prefeito vagabundo aceitar a viação diadema e a expresse que todo mundo sabe que é de marginais ligados a facções criminosas e servem pra lavar dinheiro já passou da hora de um juiz que tenha coragem de enfrentar a mafia dos transporte nomear um empresa emergencial decente e convidar empresas idôneas já que a leblon sucumbiu ao ataque feroz dos mafiosos dos transportes

  5. William de Jesus disse:

    Gente vou falar uma coisa: eu nunca vi um esquema tão escancarado e o pessoal ser tão maleável com isso! INCRIVEL!! A Express não é preciso nem falar, Viação Diadema é o Baltazar e ainda existe (mesmo que no papel), essa do Mato Grosso também, vai saber… População de Mauá está aceitando isso tudo. Pessoal, manifestação serve para isso, para que as solicitações sejam atendidas, que voces sejam ouvidos. E vocês não fazem nada!?!?! Parece aquela criança que leva culpa por algo, mas não se defende porque tem medo que o amigo vá lá e empurre ele no chão.

  6. vini disse:

    express em maua vcs vao se arrepender deixar de ter a leblon pela express ta ferrado

  7. a disse:

    A cupa não é nossa e sim deste sr que nós votamos que prometeu fazer tantas coisas pra nossa cidade e nós mais uma vez acreditamos nesses políticos mentirosos que só pensam neles Aqui no zaira 3 a unica obra que ele fez foi tira a Leblon de circulação,para colocar dona sucata

  8. Transporte coletivo de Mauá virou um LIXO ! E LIXO ainda é melhor pois hoje em dia pode ser reciclado, já o transporte com essas empresas imundas como concorrentes NÃO ! É certo que essa empresa de Mato Grosso entrou de fachada também pois prá quem não sabe o grupo Baltazar também tem algumas empresas do MT e MS e várias na região Norte do Brasil e curiosamente também 2 Estados dominados pela família Sarney: O Maranhão e o Amapá ! Só a “justiça” não vê ou não quer ver isso!
    A amizade do Balta com Sarney é de décadas! Quase a cidade inteira de IMPERATRIZ pertence à familia Sarney: emissora de rádio, postos de gasolina, etc… legal isso heim? Pouca vergonha isso sim! O próprio Estado na pessoa do Governo Federal é o culpado de tudo isso por permitir que políticos tenham bens que os fazem se perpetuar no poder! Já pensou vc ser dono de posto em época de sua campanha eleitoral?Quantos milhares de vale combustível você não libera? Rádio então nem se fala pois é só contratar “radialistas” para falar mal da oposição e endeusar o deputado A e o senador B donos e parceiros de negócios da própria rádio! Será que a OAB, MP, Juizes de não sei mais o quê irão levantar um coro agora contra essa patifaria de EMPRESA ÚNICA na cidade M do ABCD paulista ?
    Que b*sta que virou a cidade de Mauá em tão pouco tempo !!!

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